Ruin begins at the very instant an azulejo — an almost liturgical emblem of the Portuguese landscape — breaks. Each plate becomes an archaeological site — not of what was lost, but of what stubbornly endures. From this fragmentation arise compositions that defy historical order: shards of ceramic memory intersect and overlap one another. Remnants of decals are meticulously applied by hand onto fine Portuguese porcelain, in a choreography that celebrates deviation. Each fragment is placed individually, allowing accidents, interruptions, and displacements to fuse into the glaze. A surface where tradition and ruin meet for a fleeting moment, and in that instant, are changed forever.

Ruin begins at the instant an azulejo — an almost liturgical emblem of the Portuguese landscape — breaks. Each plate becomes an archaeological site of what stubbornly endures. Shards of ceramic memory intersect and overlap. Each fragment is placed individually, allowing accidents and displacements to fuse into the glaze.

Ruína parte do instante em que o azulejo — símbolo quase litúrgico da paisagem portuguesa — se rompe. Cada prato torna-se, assim, um pequeno território arqueológico — não daquilo que se perdeu, mas do que insiste em permanecer, mesmo partido. Da fragmentação surgem composições que já não obedecem a alinhamentos históricos: pedaços de memória cerâmica que se cruzam e se sobrepõem. Restos de decalques são aplicados manualmente sobre porcelana fina portuguesa. Cada fragmento é aplicado um a um permitindo que acidentes, interrupções e deslocamentos se fundam no vidrado. Uma superfície onde tradição e ruína se tocam por um breve instante e se transformam para sempre.

Ruína parte do instante em que o azulejo — símbolo quase litúrgico da paisagem portuguesa — se rompe. Cada prato torna-se um pequeno território arqueológico do que insiste em permanecer, mesmo partido. Pedaços de memória cerâmica que se cruzam e se sobrepõem. Cada fragmento é aplicado permitindo que acidentes e deslocamentos se fundam no vidrado.